Buscando qualidade na prestação de serviço para o usuário do transporte coletivo, o prefeito Emanuel Pinheiro deve apresentar o estudo de rede para a licitação do transporte até o final de outubro. Em Cuiabá o número da frota operante é de 363 veículos e conta com uma média de 220 mil passageiros mensal.
Segundo o prefeito, para o edital foi determinado o estudo de implantação de ônibus elétricos ou híbridos, que são os veículos que operam em energia elétrica e a diesel. “Quero que o auge dos 300 anos de Cuiabá seja o marco em que viraremos a página em direção a um transporte coletivo com sustentabilidade. Uma frota nova com energia limpa, menos poluentes, sem agressões ao meio ambiente e que atenda melhor a população”, afirma o gestor.
“Pedi esse estudo - que devo anunciar em outubro, para promover a licitação do transporte coletivo. A concessão atual vence em junho de 2019, coincidindo com o nosso tricentenário. Vamos licitar o novo sistema, dando sequência à humanização do setor com as linhas expressas, facilitando a vida dos trabalhadores que moram nos bairros distantes da Capital, promovendo uma viagem muito mais rápida”, completa o prefeito.
Segundo o Secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, a Prefeitura está aguardando a contratação da empresa que fará o estudo de rede. “Estamos lidando com alguns trâmites burocráticos e em breve formalizaremos a contratação da equipe responsável pela pesquisa. Nesse estudo estará incluso este novo cenário idealizado pelo nosso prefeito, com a verificação da viabilidade dos modais elétricos e híbridos”, explica o gestor
O diretor de Transporte, Nicolau Budib, conta que o estudo é importante para saber os impactos causados na tarifa do ônibus, mediante as implantações desse novo sistema. “Essa empresa vai determinar quanto isso impactaria no valor do bilhete, desenhando vários cenários. Acreditamos que até final de outubro esses estudos estejam nas mãos do prefeito, para que ele possa tomar a decisão correta para a cidade, sempre observando a modicidade tarifária. Buscamos trazer a melhor qualidade, sempre pensando nos reflexos que essas mudanças possam gerar no cidadão”, pontua.
O prefeito salienta ainda outros pontos que integram essa vasta pesquisa, como a inserção de terminais e novos abrigos. “Esse estudo vai contemplar também a viabilidade da implantação de estações, nos moldes da que já temos na Praça Alencastro, além da nova tecnologia de pontos de parada de ônibus - construídas com a reutilização de contêineres. A premissa é buscar soluções viáveis e transformadoras, que valorizem os usuários do transporte público, ofertando conforto e comodidade a quem depende deste serviço”, finaliza Pinheiro.
Concessão atual
A atual concessão do transporte público foi licitada em 2002, porém, os contratos começaram a vigorar em junho de 2004, com prazo de duração equivalente a 10 anos.
Em 2009, ao final dos primeiros cinco anos, ocorreu a assinatura de um termo aditivo, prorrogando o contrato para seu segundo e último ciclo, que se encerraria em junho de 2014.
Em dezembro de 2012, foi assinado o segundo termo aditivo, estendendo o contrato por mais cinco anos a partir do seu término, em junho de 2014, sendo prolongado para até 2019.
No entanto, como esta última prorrogação não estava dentro do prazo contratual, o Ministério Público Estadual (MPE) propôs um recurso de apelação contra a homologação do acordo firmado no final de 2012.
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