O deputado federal José Medeiros (PL) defendeu, na manhã de hoje (28), que a gestão Mauro Mendes (União Brasil) invista, de fato, na Saúde Pública e não atue somente em busca de “retorno político”. Ele cobra à aplicação de cerca de R$ 1 bilhão que o Estado mantém em caixa.
ASSESSORIA
Para Medeiros, os sucessivos ataques à Gestão Emanuel Pinheiro (MDB) ainda evidenciam resquícios do processo eleitoral de 2022. Pondera que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, na pessoa do procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, vem servindo como ‘ferramenta política’. Nas duas últimas semanas, o MP pediu medida interventiva perante o município de Cuiabá, aduzindo o descumprimento medidas judicias, o que é rechaçado pelo Município.
“Entendo que a eleição já acabou. Nós perdemos. Seguimos então. Se eu mantenho todo esse dinheiro nos cofres públicos, eu deveria investir, dialogar, trabalhar e garantir o retorno a quem interessa. Eu sei quanto à existência desse recurso. Mato Grosso dispõe de R$ 1 bi oriundo do Fesp. São Paulo, por exemplo, tem R$ 5 bi. O que eu conheço, o que eu ouço e eu vejo, é quanto a uma grande fragilidade nos atendimento dos hospitais regionais, que são apenas cinco. Vá a Colíder, por exemplo. Não falamos de uma gestão eficaz. Todo esse cenário, na minha avaliação, só aponta a capitalização, onde lhe garanta retorno político. Um exemplo, a cidade de Rondonópolis, a gestão vive sob constante ataques”, avalia.
“Caso a saúde estadual fosse um exemplo de assistência, certamente, eu seria o primeiro a defender, mas a realidade não é essa”Deputado José Medeiros
Ele relembra ainda que durante a gestão Mauro Mendes à frente da gestão de Cuiabá, o Brasil reconhecia a Capital pelas cenas deploráveis de pessoas jogadas ao chão pelos corredores do antigo pronto-socorro, uma prova inequívoca de incompetência administrativa.
Cita ainda que somente após a entrega do novo Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), cuja entrega foi realizada em 2018, pela Gestão Emanuel Pinheiro, o cenário mudou.
“Caso a saúde estadual fosse um exemplo de assistência, certamente, eu seria o primeiro a defender, mas a realidade não é essa. Talvez, na prática, o que o Governo do Estado queira é criar um padrão. Infelizmente, um padrão ruim de oferta de serviços na saúde”, finalizou.
Fonte: RDNEWS - Portal de notícias de MT
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