Romper o silêncio no trabalho: Primeira dama de Cuiabá e ativista João Batista aplaude matéria do fantástico em trazer histórias de mulheres que precisaram garantir na Justiça o direito de ficar distante de seus agressores

"Romper o silêncio da violência sexual é difícil", afirma João Batista

 


A primeira dama da capital de Cuiabá, Marcia Pinheiro e o ativista na luta em defesa dos direitos humanos, João Batista de Oliveira elogiaram a reportagem exibida no domingo no programa Fantástico, da TV Globo, que trouxe a histórias de mulheres que precisaram garantir na Justiça o direito de ficar distante de seus agressores.

Como funcionam as medidas protetivas de urgência? E a importância para segurança das vítimas. 

A reportagem foi muito boa, nela se destaca sobre a importância da formação de quem acolhe as mulheres e que julgam as medidas protetivas. Parabéns ao Fantástico por abrir espaços para as denúncias. Os índices de violência contra mulher, principalmente a negra, estão alarmantes, afirma ativista.

“A medida protetiva é essencial para que a mulher que decide romper o ciclo de violência que ela vive poder respirar, se restabelecer e dar o próximo passo. Quando a mulher chega ao ponto de requerer uma medida protetiva, já vem de um ciclo de violência de longa data”, diz a defensora pública / NUDEM Márcia Fernandes.

Diretor do Portal Vidas e Direitos Humanos, João Batista e há 15 anos atua no acompanhamento de casos de violência do tipo. "A resposta do Estado brasileiro é absolutamente ineficaz quanto à violência sexual contra mulheres, meninas e meninos também", critica.

Ele acredita que um dos maiores dificultadores para enfrentar a situação seja a subnotificação. "O que leva essas vítimas a permanecerem tantos anos em silêncio? Obviamente que cada um sabe do seu tempo, como, quando e se quer falar sobre os traumas que sofreu. […] No contexto da pandemia e da necessidade de pensarmos numa forma de acolhimento virtual, jurídico, social e psicológico, motivamo-nos a fundar o maior portal em defesa dos direitos humanos em Mato Grosso.

 FONTE: VIDAS E DIREITOS HUMANOS

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